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27-02-2025

Escolas com um número insuficiente de alunos e gestão ineficaz dos recursos docentes em Portugal

Estes números, revelados pelo estudo "Necessidades de Professores: défice ou ineficiência na gestão da oferta educativa", indiciam um problema na organização da rede escolar e na distribuição dos recursos humanos no ensino público.   O que está a acontecer? Nos últimos dez anos, o ensino público perdeu cerca de 117.000 alunos, mas ganhou mais de 9.000 professores. Mesmo assim, a falta de professores continua a ser um tema recorrente. O estudo, realizado pelo ex-ministro da Educação David Justino e publicado pelo EDULOG, aponta que o problema não é apenas o número de professores, mas como são geridos.   As causas e as soluções propostas A análise sugere que a atual organização da rede escolar contribui para um desequilíbrio na alocação de professores, levando a horários incompletos e a uma distribuição ineficiente de recursos. Em resposta, o estudo recomenda: Rever a carga horária, generalizando as aulas de 50 minutos; Ajustar o calendário escolar, iniciando o ano letivo um pouco mais cedo e terminando-o um pouco mais tarde; Reorganizar os horários, evitando o excesso de tempo letivo em algumas disciplinas.   Com um melhor planeamento, seria possível otimizar os recursos disponíveis e melhorar a qualidade do ensino. No KUBO, acreditamos que a eficiência na gestão do ensino tem um impacto direto na aprendizagem dos alunos, e é por isso que, diariamente, prestamos a máxima atenção a estas questões.   Fonte: Notícias ao Minuto
29-01-2025

Campanha “Violência? Não, obrigado!” promove a educação para a paz e a consciencialização da família

A 3ª edição da campanha “Violência? Não, obrigado!” arrancou no dia 27 de janeiro, envolvendo mais de 3.000 escolas de todo o país. Promovida pela Polícia de Segurança Pública (PSP), a iniciativa tem como objetivo sensibilizar os alunos para práticas não violentas e para a resolução pacífica de conflitos, promovendo um impacto que se estende para além da sala de aula.   Educação que transforma famílias Segundo a comissária Patrícia Nunes, a principal estratégia da campanha é chegar às famílias através dos jovens. “Queremos que as crianças e os jovens percebam o impacto das suas acções e levem boas práticas para casa, influenciando também os pais com conselhos que promovam comportamentos seguros e responsáveis”, afirma. Este método tem mostrado resultados positivos, sobretudo na área da prevenção rodoviária, onde crianças sensibilizadas têm ajudado a corrigir hábitos dos adultos, como o uso do cinto de segurança e a redução do uso do telemóvel ao volante.   Enfrentar os desafios da adolescência A sensibilização dos alunos do ensino secundário representa um desafio adicional. “É mais difícil captar a sua atenção, sobretudo com as distracções dos telemóveis”, afirmou. A campanha aborda questões como o uso excessivo das redes sociais e os perigos associados à Internet, incentivando a utilização responsável destas ferramentas. Os jovens são também sensibilizados para as consequências dos seus atos, com destaque para os comportamentos criminais. A PSP salienta a importância de uma conduta consciente, lembrando que actos imprudentes podem ter implicações na vida académica e profissional no futuro.   Dados revelam aumento de ocorrências De acordo com o Programa Escola Segura (PES), o ano letivo de 2023/2024 registou um aumento de ocorrências relacionadas com a escola, passando de 3824 para 4107 casos. Destes, 72% foram de natureza criminal, sendo que a maioria (71,4%) ocorreu no interior das escolas. Embora as agressões, insultos e ameaças continuem a ser os problemas mais frequentes, os roubos atingiram o número mais baixo dos últimos cinco anos. Por outro lado, o uso de armas aumentou, com 38 ocorrências, incluindo cinco armas de fogo.   Promover uma cultura de paz A campanha decorre até 31 de janeiro, culminando com a celebração do Dia Escolar da Não-Violência e da Paz, a 30 de janeiro. A iniciativa reforça o compromisso de educar para a convivência harmoniosa, com o objetivo de construir um ambiente escolar mais seguro e acolhedor, promovendo valores que ultrapassam os muros da escola.   Fonte: DN
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