Notícias

22-04-2025

Mais apoio psicológico nas escolas no próximo ano letivo

A nova legislação, publicada a 10 de abril, estabelece que cada escola deve ter um psicólogo por cada 500 alunos, garantindo também a presença destes profissionais nas escolas de menor dimensão.   Esta medida vem reforçar os serviços de psicologia e orientação, criados em 1991, e responde à crescente necessidade de apoio emocional e psicológico em contexto escolar. Para além do novo rácio, a lei permite que as escolas aumentem as suas equipas de acordo com critérios pedagógicos, como o número de alunos com medidas de apoio à aprendizagem ou outras especificidades do grupo.   O papel dos psicólogos nas escolas será abrangente: desde o aconselhamento e apoio psicológico individualizado ao desenvolvimento das competências cognitivas, sociais, académicas e profissionais dos alunos. Desempenharão também um papel ativo na promoção da saúde mental, na integração de novos alunos e na criação de ambientes educativos mais inclusivos e equitativos.   A colocação dos psicólogos será efetuada via um concurso nacional anual, cabendo ao Ministério da Educação definir o número de profissionais necessários.   Para os estudantes do ensino superior, está também prevista a criação de uma linha de apoio psicológico integrada na linha SNS 24, com atendimento especializado e, sempre que necessário, apoio em Língua Gestual Portuguesa. O serviço estará disponível por telefone e videochamada.   Fonte: Público
27-02-2025

Escolas com um número insuficiente de alunos e gestão ineficaz dos recursos docentes em Portugal

Estes números, revelados pelo estudo "Necessidades de Professores: défice ou ineficiência na gestão da oferta educativa", indiciam um problema na organização da rede escolar e na distribuição dos recursos humanos no ensino público.   O que está a acontecer? Nos últimos dez anos, o ensino público perdeu cerca de 117.000 alunos, mas ganhou mais de 9.000 professores. Mesmo assim, a falta de professores continua a ser um tema recorrente. O estudo, realizado pelo ex-ministro da Educação David Justino e publicado pelo EDULOG, aponta que o problema não é apenas o número de professores, mas como são geridos.   As causas e as soluções propostas A análise sugere que a atual organização da rede escolar contribui para um desequilíbrio na alocação de professores, levando a horários incompletos e a uma distribuição ineficiente de recursos. Em resposta, o estudo recomenda: Rever a carga horária, generalizando as aulas de 50 minutos; Ajustar o calendário escolar, iniciando o ano letivo um pouco mais cedo e terminando-o um pouco mais tarde; Reorganizar os horários, evitando o excesso de tempo letivo em algumas disciplinas.   Com um melhor planeamento, seria possível otimizar os recursos disponíveis e melhorar a qualidade do ensino. No KUBO, acreditamos que a eficiência na gestão do ensino tem um impacto direto na aprendizagem dos alunos, e é por isso que, diariamente, prestamos a máxima atenção a estas questões.   Fonte: Notícias ao Minuto
voltar ao topo
KUBO © 2018 - 2025

Política de Privacidade

zuka