Entre os alunos dos 6 aos 14 anos, a medida foi bem aceite e elogiada pelos encarregados de educação.

Com a crescente onda tecnológica, as crianças foram lentamente deixando as brincadeiras coletivas e passaram a ficar coladas aos ecrãs, o que levou ao isolamento. Para além disso, o bullying ganhou mais força, alastrando à velocidade da luz, através de imagens captadas no recinto escolar, como aconteceu no passado ano letivo na EBI de Fragoso.

A iniciativa de uma escola sem telemóveis nasceu para contrariar as ocorrências de cyberbullying que se estavam a tornar recorrentes. Um mês depois do regresso às aulas, a experiência mostra-se positiva.

“Sente-se um ambiente completamente diferente. Os alunos convivem, estão sentados nas mesas do bufete a conversar, a jogar, a brincar, coisas que não se viam até agora. [Antes] cada um estava no seu telemóvel, a pensar nas suas coisas. Logo no primeiro dia, após a receção, estavam todos sentados nas escadas a conversar uns com os outros, o que não se verificava em anos letivos anteriores” - Manuel Amorim, diretor da EBI de Fragoso.

As salas de aula estão equipadas com computadores fornecidos pelo Ministério da Educação, para que os estudantes não percam nada. Quando existe alguma urgência por parte dos pais, estes podem contactar o telefone fixo da escola e comunicar com os filhos.

Esta é uma medida que vem a ganhar adeptos um poupo por todo o mundo. Afinal, uma parte importante de ser criança é brincar com outras crianças!

Fonte: O Minho